Quem foi Dona Petinha?
Maria do Perpétuo Socorro de Oliveira Araújo, carinhosamente conhecida como Dona Petinha, nasceu em 7 de fevereiro de 1935, em Madre de Deus de Minas, Minas Gerais, onde deixou um legado cultural, educacional e religioso marcante. Esposa de Nilo de Araújo, foi mãe dedicada de seis filhos e uma verdadeira inspiração para a comunidade.
Dona Petinha era uma mulher de grande formação intelectual e vocação pedagógica. Formou-se no Magistério, Pedagogia e Supervisão Escolar, dedicando sua vida à educação. Atuou como professora e supervisora na Prefeitura Municipal de Madre de Deus de Minas, na Escola Municipal Menino Jesus e na Escola Estadual Sousa Leite. Seu comprometimento em formar cidadãos ultrapassava os muros escolares, refletindo em sua constante busca por um ensino de qualidade.
No campo cultural, Dona Petinha foi uma força criativa e organizadora. Idealizou a Festa da Saudade e foi responsável por coordenar a Festa dos Produtores Rurais, além de promover e dirigir peças de teatro, desfiles cívicos como os de Sete de Setembro, carnavais antigos com desfiles e escolas de samba, e concursos como o Desfile de Miss. Também organizava as figuras da Semana Santa, preservando tradições religiosas locais.
Filantropa por natureza, Dona Petinha dedicava-se incansavelmente ao bem-estar da comunidade. Participou ativamente das pastorais e movimentos da Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus como catequista, membro do Apostolado da Oração, leitora e coordenadora de novenas e encontros religiosos. Palestrou em diversas ocasiões, inclusive em grandes eventos no Rio de Janeiro, sempre levando mensagens de fé e esperança.
Além de suas contribuições em diversas áreas, Dona Petinha era a voz oficial dos eventos do município, conhecida por seus discursos belos, inspiradores e carregados de emoção. Sua habilidade em cativar o público tornou-a uma figura indispensável nas celebrações e ocasiões marcantes de Madre de Deus de Minas.
Dona Petinha faleceu em novembro de 2009, deixando uma memória viva e um exemplo de dedicação, criatividade e amor ao próximo. Sua vida permanece como símbolo de liderança, altruísmo e compromisso com a cultura, a educação e a fé em Madre de Deus de Minas.
